O texto e grande, mais vale perder um minutinho đđ❤
Para refletir...
"Engole o choro. Engole sapo. Cala a boca. Cala o peito. Mas o corpo fala, e como fala. Fala a ponta dos dedos batendo na mesa. Falam os pĂ©s inquietos na cama. Fala a dor de cabeça. Fala a gastrite, o refluxo, a ansiedade. Fala o nĂł na garganta atravessado. Fala a angĂșstia, fala a ruga na testa. Fala a insĂŽnia, o sono demasiado. VocĂȘ se cala, mas o falatĂłrio interno começa. As pessoas adoecem porque cultivam e guardam as coisas nĂŁo digeridas dentro de seus coraçÔes. O normal do ser humano seria a comunicação e conseguir dizer o que estĂĄ sentindo. Mas nem todos se habilitam para esse difĂcil exercĂcio. Nem sempre digerimos bem aquelas pequenas coisas, como mensagens mal respondidas, as palavras que machucam... VocĂȘ finge que nĂŁo ouviu, engole e tudo isso vai se acumulando atĂ© que um dia enche. Esses pequenos fatos idigestos percorrem a garganta, entram no estĂŽmago, invadem o peito, e se deixarmos, calarĂĄ nossa boca e nossa paz. O importante Ă© nĂŁo deixar acumular ou achar que simplesmente vai aliviar com o passar dos dias. O tempo atĂ© tem um papel importante, mas nĂŁo resolve tudo. Tentar mostrar que tudo sempre estĂĄ bem requer muita energia, o desgaste emocional Ă© grande. NĂŁo dĂĄ pra engolir tudo e dizer amĂ©m! Eu sei. TambĂ©m nĂŁo dĂĄ pra cometer sincericĂdios por aĂ e sair vomitando as coisas entaladas na sua garganta. Mas dĂĄ para se expressar. Tem hora que o sentimento pede pra ser dito, entendido, descodificado, traduzido. Tudo que ele quer Ă© ser exorcizado pela palavra ou pela via que lhe cabe melhor. Expressar tranquiliza a dor. Dor nĂŁo Ă© pra sentir pra sempre. Dor Ă© vĂrgula. EntĂŁo faz uma carta, um poema, um livro. Canta uma mĂșsica. Pega as sapatilhas, sapateia. Faz uma aquarela. Faz uma vida. Faz piada, faz texto, faz quadro, faz encontro com amigos. Faz corrida no parque. Fala pro seu analista, fala para Deus, para o universo... se pinta de artista. Conversa sozinho, papeia com seu cachorro, solta um grito pro cĂ©u, mas nĂŁo se cale. Pois “se vocĂȘ engolir tudo que sente, no final vocĂȘ se afoga”."
Fonte: Facebook - A. D.
Para refletir...
"Engole o choro. Engole sapo. Cala a boca. Cala o peito. Mas o corpo fala, e como fala. Fala a ponta dos dedos batendo na mesa. Falam os pĂ©s inquietos na cama. Fala a dor de cabeça. Fala a gastrite, o refluxo, a ansiedade. Fala o nĂł na garganta atravessado. Fala a angĂșstia, fala a ruga na testa. Fala a insĂŽnia, o sono demasiado. VocĂȘ se cala, mas o falatĂłrio interno começa. As pessoas adoecem porque cultivam e guardam as coisas nĂŁo digeridas dentro de seus coraçÔes. O normal do ser humano seria a comunicação e conseguir dizer o que estĂĄ sentindo. Mas nem todos se habilitam para esse difĂcil exercĂcio. Nem sempre digerimos bem aquelas pequenas coisas, como mensagens mal respondidas, as palavras que machucam... VocĂȘ finge que nĂŁo ouviu, engole e tudo isso vai se acumulando atĂ© que um dia enche. Esses pequenos fatos idigestos percorrem a garganta, entram no estĂŽmago, invadem o peito, e se deixarmos, calarĂĄ nossa boca e nossa paz. O importante Ă© nĂŁo deixar acumular ou achar que simplesmente vai aliviar com o passar dos dias. O tempo atĂ© tem um papel importante, mas nĂŁo resolve tudo. Tentar mostrar que tudo sempre estĂĄ bem requer muita energia, o desgaste emocional Ă© grande. NĂŁo dĂĄ pra engolir tudo e dizer amĂ©m! Eu sei. TambĂ©m nĂŁo dĂĄ pra cometer sincericĂdios por aĂ e sair vomitando as coisas entaladas na sua garganta. Mas dĂĄ para se expressar. Tem hora que o sentimento pede pra ser dito, entendido, descodificado, traduzido. Tudo que ele quer Ă© ser exorcizado pela palavra ou pela via que lhe cabe melhor. Expressar tranquiliza a dor. Dor nĂŁo Ă© pra sentir pra sempre. Dor Ă© vĂrgula. EntĂŁo faz uma carta, um poema, um livro. Canta uma mĂșsica. Pega as sapatilhas, sapateia. Faz uma aquarela. Faz uma vida. Faz piada, faz texto, faz quadro, faz encontro com amigos. Faz corrida no parque. Fala pro seu analista, fala para Deus, para o universo... se pinta de artista. Conversa sozinho, papeia com seu cachorro, solta um grito pro cĂ©u, mas nĂŁo se cale. Pois “se vocĂȘ engolir tudo que sente, no final vocĂȘ se afoga”."
Fonte: Facebook - A. D.
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