segunda-feira, 20 de junho de 2011


TAPETE VERMELHO

Uma pobre mulher morava em uma humilde
casinha com sua neta muito doente.
Como não tinha dinheiro sequer para levá-la a
um médico, e vendo que, apesar de seus muitos
cuidados e remédios com ervas, a pobre criança
piorava a cada dia, resolveu iniciar a caminhada
de 2 horas até a cidade próxima em busca de ajuda.
Chegando no único hospital público da região
foi aconselhada a voltar pra casa e trazer à neta
junto, para que esta fosse examinada.
Quando ia voltando, já desesperada por saber que
sua neta não conseguia sequer levantar da cama,
a senhora passou em frente a uma Igreja e como
tinha muita fé em Deus, apesar de nunca ter
entrado em uma Igreja, resolveu pedir ajuda.
Ao entrar, encontrou algumas senhoras
ajoelhadas no chão fazendo orações.
As senhoras receberam a visitante e, após se
inteirarem da história, a convidaram para
se ajoelhar e orar pela criança.
Após quase uma hora de fervorosas orações e
pedidos de intercessão ao Pai, as senhoras já iam
se levantando quando a mulher lhes disse:
- Eu também gostaria de fazer uma oração.
Vendo que se tratava de uma mulher de pouca
cultura, as senhoras retrucaram:
- Não é necessário. Com nossas orações, com
certeza sua neta irá melhorar.
Ainda assim a senhora insistiu em orar, e começou.
Deus, sou eu, olha, a minha neta está muito doente
Deus, assim eu gostaria que você fosse lá curá-la Deus,
você pega uma caneta que eu vou dizer onde fica.
As senhoras estranharam, mas continuaram ouvindo.
- Já está com a caneta Deus? Você vai seguindo o
caminho daqui de volta pra Belo Horizonte e quando
passar o rio com a ponte você entra na segunda
estradinha de barro, não vai errar tá.
A esta altura as senhoras já estavam se esforçando
para não rir; mas ela continuou.
- Seguindo mais uns 20 minutinhos tem uma vendinha,
entra na rua depois da mangueira que o meu
barraquinho é o último da rua, pode ir entrando
que não tem cachorro.
As senhoras começaram a se indignar com a situação.
- Olha Deus, a porta está trancada, mas a chave fica
embaixo do tapetinho vermelho na entrada, o
senhor pega a chave, entra e cura a minha netinha.
Mas olha só Deus, por favor! Não esquece de colocar a
chave de novo embaixo do tapetinho vermelho senão
eu não consigo entrar quando chegar em casa...
A esta altura as senhoras interromperam aquela
ultrajante situação dizendo que não era assim que
se deveria orar, mas que ela poderia ir pra casa
sossegada pois elas eram pessoas de muita fé, e
Deus, com certeza, iria ouvir as preces e curar a menina.
A mulher foi pra casa um pouco desconsolada, mas ao
entrar em sua casinha sua neta veio correndo lhe receber.
- Minha neta, você está de pé, como é possível!
E a menina explicou.
- Eu ouvi um barulho na porta e pensei que era a senhora
voltando, porém entrou um homem muito alto
com um vestido branco em meu quarto e mandou que eu
levantasse, não sei como, eu simplesmente levantei.
E quase em prantos, a menina continuou.
- Depois ele sorriu, beijou minha testa e disse que tinha
de ir embora, mas pediu que eu avisasse a senhora
que ele ia deixar a chave embaixo do tapetinho
vermelho...

Um pouco de fé, leva-nos até Deus!
Muita fé traz Deus até nós!


(Sugestão retirada da NOSSA REVISTA -
Santuário de Nossa Senhora da Penha - RJ - Brasil)

PARA REFLETIR:
Deus quer apenas que tenhamos fé na Sua Presença
e que nos dirijamos a Ele com simplicidade e confiança.
O resto, Ele o fará. Muitos estudos e muita sabedoria
religiosa não nos garante acesso direto a Deus e nem
que sejamos atendidos; o que conta é realmente
rezarmos com o coração, com simplicidade e amor.
Somente nós podemos permitir que Deus entre
nos nossos corações, dando-Lhe a chave.

Isto me faz lembra um episódio da vida de Santa
Margarida Maria Alacoque. Esta santa recebeu de Jesus
a incumbência de espalhar pelo mundo a devoção ao
Sagrado Coração. Em seu dia-a-dia vivia sempre com
grandes preocupações. Por isso, certa vez, Jesus lhe
apareceu e lhe disse: - "Margarida, andas preocupada
com muitas coisas!!! Se te preocupas com tudo isso,
com tudo aquilo com que Eu deveria me ocupar,
então com o que Eu hei de me preocupar?
Deixa estas preocupações para Mim!"

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