sexta-feira, 30 de julho de 2010



Síndrome de Procusto
"Muda os teus pensamentos e mudas o teu mundo." 
Norman Vincent Peale


Procusto, foi o apelido dado a Damastes, personagem da mitologia grega, que costumava atrair os viajantes solitários para a sua casa, oferecendo-lhes comida e abrigo para passarem a noite. Mas dava ao convidado para dormir uma cama de ferro propositadamente desadequada à estatura da sua vítima. Esta, mal adormecesse, era então acorrentada à cama e Procusto "acertava-a" então às medidas exactas do leito...


Viver a VIDA

Por mais artificial que isto te possa parecer, será que não gastamos um bom bocado da nossa energia emocional a tentar alterar ou "enquadrar" outras pessoas de diversas formas, embora menos drásticas?

Esperamos, com freqüência, que os outros vivam segundo nossos padrões e ideais, ajustando-se aos nossos conceitos de como eles deveriam ser. Ou então, assumimos a responsabilidade de torná-los felizes, bem ajustados e emocionalmente saudáveis.

A verdade é que grande parte dos atritos que existem nos relacionamentos acontecem quando tentamos impor a nossa vontade aos outros - quando tentamos administrá-los e controlá-los.

De tempos em tempos, em graus variados, assumimos responsabilidades que não nos pertencem. Tentamos dirigir a vida das outras pessoas, com a intenção de influenciar tudo, desde a dieta até a escolha das roupas, decisões financeiras e profissionais. Tomamos partido e ficamos excessivamente envolvidos, até encontrarmos ou criarmos problemas onde não existem para poder criticar e oferecer conselhos.

É preciso entender que ninguém muda até que assim o deseje, até estar disposto a mudar e a tomar as atitudes necessárias para efectuar a mudança. É por este motivo que o resultado de nosso "procustianismo" é, contudo, sempre o mesmo. Estamos destinados ao fracasso nos nossos esforços para controlar ou mudar alguém, não importa o quão nobres sejam as nossas intenções. Estamos destinados a terminar num turbilhão de emoções, tais como frustração, desilusão, culpa, etc.

E o que dizer das pessoas que tentamos orientar? Por outro lado, mostramos falta de respeito pelos seus direitos como indivíduos, privando-as da oportunidade de aprender através de suas próprias escolhas, decisões e erros. Em suma, o nosso relacionamento com aqueles com os quais declaramos preocuparmo-nos profundamente torna-se desarmonioso e forçado.

Permite aos outros que vivam a sua VIDA, enquanto Vives a TUA - Vive e deixa Viver...

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