segunda-feira, 19 de julho de 2010

DEPRESSÃO:

O mau que assombra muitos mas.......... TODOS NEGAM!


Vou iniciar com um assunto que tenho certeza esclarecerá muitas duvidas e abrira uma nova visão que muito podem nem ter pensado ou ter se dado conta que isso pode estar acontecendo dentro de nossas casas.
Na verdade sempre ouvimos falar do assunto mas nunca pensamos que pode estar acontecendo bem pertinho de nós.

Depressão, Transtorno Bipolar, Transtorno Bipolar Afetivo.

Hoje vou falar de Depressão, como a figura acima ja diz por si mesma uma pessoa depressiva pode estar rodeada de amigos parentes mais por dentro é assim que a pessoa se sente, e não adianta pois não consegue controlar, o que mais agrava a situação é a falta de apoio e compreensão de seus familiares e amigos pois isso é uma disfunção cerebral,(algo dentro do cérebro esta com problemas como um comodo da casa que apresenta problemas na fiação eletrica e entra em curto, podendo incendiar toda a casa).

Um humor deprimido, perda de interesse ou prazer são os sintomas básicos de depressão. o trasntorno depressivo afeta 3% a 11% da população ao ano, exercendo considerável impacto econômico. infelizmente permanece sem diagnóstico e sem tratamento em 30% a 50% dos casos.

Sinais de Depressão.

Pode iniciar na adolescencia e ser muito facilmente confundido com a ABORRECENCIA, nem todos os adolescentes podem exatamente apresentar o quadro mais vale a pena prestar atenção e conversar muito sobre o assunto.

Perceber a depressão na adolescência

Existem algumas ideias erradas acerca da depressão na adolescência, assim como acerca dos adolescentes em geral. Já todos sabemos que a adolescência é difícil, mas a maioria dos jovens contrabalança a ansiedade e angustia com boas amizades, sucesso na escola ou em outras actividades, e o desenvolvimento de um forte sentido de si próprio. Maus humores e rebeldia são normais na idade, mas a depressão na adolescência é muito diferente. A depressão pode destruir a essência da personalidade do adolescente, causando tristeza, desespero, ou raiva.

A depressão na adolescência está a aumentar, ou talvez só agora estamos a apercebermo-nos dela, o facto é que a depressão atinge mais os adolescentes do que a maioria das pessoas pensa. E apesar de a depressão poder ser tratada, os peritos afirmam que apenas 20% dos adolescentes deprimidos recebem ajuda.

Ao contrário dos adultos, que têm a capacidade de procurar ajuda sozinhos, os adolescentes dependem dos pais, professores ou outros adultos para se aperceberem do seu sofrimento e para encaminhar para um tratamento. Portanto, se tiver um adolescente presente na sua vida, é importante que saiba o que é uma depressão na adolescência e como detectar os sinais de alarme.

Sinais e sintomas de depressão na adolescência

Os adolescentes enfrentam variadíssimas pressões, desde as mudanças da puberdade a questões sobre quem são e onde pertencem. A transição de criança para adulto também pode trazer conflitos com os pais, na medida em que os adolescentes começam a exigir a sua independência. Com todo este drama, nem sempre é fácil diferenciar entre depressão e estados de humor típicos da adolescência. Tornando as coisas ainda mais complicadas. Os adolescentes com depressão não aparentam necessariamente tristeza. Em alguns adolescentes deprimidos, são mais visíveis sintomas como irritabilidade, agressividade e raiva.

Podem ser sinais e sintomas de depressão nos adolescentes:

• tristeza ou desespero;
• irritabilidade;
• raiva;
• hostilidade
• choro frequente;
• isolamento;
• perda de interesse em actividades;
• mudanças nos hábitos de alimentação e de sono;
• falta de descanso e agitação;
• sentimentos de culpa;
• falta de entusiasmo e de motivação;
• fadiga ou falta de energia;
• dificuldades na concentração;
• pensamentos de morte ou suicido.

Se não tem a certeza se um adolescente está deprimido ou se se trata apenas de uma fase da adolescência, tenha em atenção a duração e gravidade dos sintomas, e nas diferenças de atitudes em relação à sua maneira de ser.

Enquanto algumas “dores” são necessárias nas etapas de crescimento, grandes e dramáticas mudanças de personalidade, humor ou comportamento são sinais de um problema grave.

A diferença entre a depressão na idade adulta e na adolescência.
A depressão nos adolescentes pode ser muito diferente da depressão nos adultos.

Os seguintes sintomas são mais frequentes nos adolescentes:
• irritabilidade ou raiva;
• dores inexplicáveis (adolescentes deprimidos queixam-se frequentemente de dores de cabeça ou de estômago);
• extrema sensibilidade às críticas;
• isolamento de algumas pessoas (enquanto que os adultos se isolam completamente, os adolescentes tendem a conservar algumas amizades).

Efeitos da depressão na adolescência:
Os efeitos negativos da depressão na adolescência vão mais além do que um estado melancólico. Várias atitudes de rebelião são, por vezes, indicação de depressão.

A depressão na adolescência pode levar a:

• Problemas na Escola
A depressão pode causar baixos níveis de energia e dificuldades de concentração. Na escola, pode resultar em falta de atenção, descida das notas, ou dificuldades com os trabalhos de casa.

• Fugas
Vários adolescentes deprimidos fogem de casa ou falam acerca disso. Tentativas deste género são usualmente pedidos de ajuda.

• Abuso de Substâncias
Os adolescentes podem utilizar drogas e/ou álcool para se “auto-medicarem”. Infelizmente, o abuso de substância só torna as coisas ainda piores.

• Baixa auto-estima
A depressão pode levar um adolescente a sentir-se feio, envergonhado, falhado, ou sem valor.

• Distúrbio Alimentares
Anorexia, bulimia, comer de mais e fazer dietas “yo-yo” são frequentemente sinais de depressão.

• Adição à Internet
Os adolescentes podem utilizar a Internet como escape dos seus problemas. Mas o uso excessivo de computadores apenas aumenta o seu isolamento e torna-os ainda mais deprimidos.

• Auto-mutilação
Cortar-se, queimar-se, e outros tipos de auto-mutilação estão quase sempre associados a depressões.

• Comportamentos de risco
Os adolescentes deprimidos tendem a assumir comportamentos de risco, como conduzir embriagado, exagerar no consumo de bebidas alcoólicas, e ter relações sexuais sem protecção.

• Violência
Alguns adolescentes deprimidos (por norma, aqueles que são vitimas de bullying, i.e., vitimas de outros colegas mais velhos ou fortes) tornam-se violentos. Como os conhecidos casos de massacres em escolas, que infelizmente têm aumentado. Os adolescentes deprimidos podem desenvolver aversão a si próprios e desejo de morrer, podem originar uma raiva violenta e até homicida.



• Suicídio
Adolescentes seriamente deprimidos pensam e falam em suicídio, ou chamam à atenção com tentativas de suicídio. De acordo com os especialistas, o suicídio é a terceira causa de morte entre jovens dos 15 aos 24 anos. Para a maioria dos jovens suicidas, a depressão ou outra desordem psicológica têm um papel fundamental. Em jovens deprimidos que abusam de álcool ou de drogas, o risco de suicídio é ainda maior. Devido ao perigo real de suicídio, os adolescentes deprimidos devem ser acompanhados para uma mais rápida detecção de pensamentos ou comportamentos suicidas.



Os sinais de alarme incluem:

- falar ou fazer piadas de tentativas de suicídio;
- dizer coisas do género “estava melhor morto”, “quem me dera desaparecer para sempre” ou “não há saída”;
- falar positivamente acerca da morte e romantizar a morte (“se morresse, as pessoas iriam de certeza gostar mais de mim”);
- escrever histórias e poemas acerca da morte ou do suicídio;
- ter comportamentos de risco ou ferir-se várias vezes em acidentes;
- dar os seus bens pessoais.

O que fazer se suspeitar que o adolescente está deprimido?

Se suspeitar que um adolescente está deprimido, aja imediatamente.

A depressão pode ser muito grave se não for tratada, portanto não fique à espera que os sintomas desapareçam. Mesmo que não esteja seguro de que se trata de uma depressão, os comportamentos e emoções problemáticos são sinais de um problema. Quer este problema seja uma depressão ou não, é necessário diagnosticá-lo.


Fale com o adolescente deprimido, Não grite e nem muito menos brigue não adiantará em nada muito pelo contrário só o afastará mais de você.

A primeira coisa a fazer depois da suspeita de depressão é falar com o adolescente acerca disso. De uma maneira carinhosa e compreensiva, partilhe com ele as suas preocupações. Diga-lhe quais são os sintomas que observou e que o preocupam. Encoraje-o a desabafar.

Dicas para Falar com um adolescente deprimido

Ofereça apoio, faça-o compreender que está disponível para o ajudar. Contenha-se e não desate a fazer perguntas, mas torne claro que está preparado para o ajudar.

• Seja Gentil mas persistente

Não desista se o adolescente não quiser falar. Conversar acerca de depressões pode ser muito difícil para um adolescente. Respeite o adolescente.

• Ouça sem dar sermões

Resista à vontade de criticar ou julgar assim que o adolescente começar a falar. O mais importante é que o adolescente comunique. Evite dar conselhos ou fazer ultimatos.

Valide sentimentos

Não tente ignorar os sentimentos do adolescente, mesmo que lhe pareçam irracionais e disparatados. Limite-se a ouvi-lo e a aceitar os seus sentimentos. Se não o fizer, o adolescente poderá sentir que não é levado a sério. Se o adolescente lhe disser que não se passa nada de errado, que não tem explicação para o seu comportamento, deverá confiar nos seus instintos. Lembre-se que a negação é uma emoção. Além disso, o adolescente poderá não acreditar que o que está a sentir é o resultado de uma depressão. Se vir sinais de depressão, contacte ajuda profissional.

Consulte o seu médico de família

Marque imediatamente uma consulta com o seu médico de família. Esteja preparado para fornecer ao médico informação específica acerca dos sintomas do adolescente, assim como informações acerca da duração, gravidade e padrões de comportamento que tenha reparado.
O médico também deverá ser informado acerca do historial médico da família. Como parte do diagnóstico da depressão, o médico irá receitar ao seu adolescente exames completos e análises ao sangue, para procurar causas para os sintomas do seu adolescente.

Para diagnosticar depressão, todas as outras causas possíveis para os sintomas devem ser excluídas. O médico também poderá perguntar ao adolescente se existem outros factores que causem os sintomas, como abuso de droga ou de álcool, falta de descanso, má alimentação (especialmente o não consumo de alimentos com ferro), e medicação (incluindo pílula contraceptiva e comprimidos para emagrecer).

Procure um especialista
Se não houver problemas de saúde que estejam a causar os sintomas, peça ao seu médico que o encaminhe para um psicólogo ou psiquiatra especializado em crianças e adolescentes.

Veja a diferença entre Psicologo e Psiquiatra.

O Psicólogo não medica ( não receita psicoativos ) instrui sobre formas de como lidar com o problema.

O Psiquiatra intervem, não interna ( na maioria das vezes não há necessidade ), mais ele receita psicotrópicos necessários para controle dos surtos ( nome dado aos acontecimentos relacionados a patologia )

Quem vai ao psiquiatra NÃO É LOUCO, louco é quem não vai, e se acha normal e insiste que não tem nada, mais quem esta de "fora" esta enxergando melhor.

A depressão nos adolescentes pode ser complicada, especialmente quando se trata da opção de tratamento por medicação.

Um profissional com experiência no tratamento de adolescentes será o melhor para o seu adolescente. Ao escolher um especialista, consulte sempre o adolescente.

Os adolescentes estão dependentes dos pais ou tutores para tomar uma grande parte das decisões acerca da sua própria saúde, por isso não se esqueça de ouvir o que ele tem para dizer.

Nenhum terapeuta faz milagres e os tratamentos não são iguais para todos. Se o adolescente se sentir desconfortável, ou simplesmente não se conseguir relacionar com o psicólogo ou psiquiatra, procure um especialista que se adapte melhor ao adolescente.

FONTE: http://www.depressaoansiedade.com/Depressao/Infancia-Adolescencia

Um comentário:

  1. Oi JU, amei esta exposição sobre depressão. Sempre há manifestações e nem sempre se dá importância aos sinais.
    Achei o artigo muito interessante.
    Beijokinha da tua Freira

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