segunda-feira, 28 de junho de 2010

MITOS E VERDADES SOBRE OS EFEITOS DO ÁLCOOL

Vamos falar sobre os mitos e verdades sobre enganar o
bafômetro e os efeitos do álcool.

A cerveja é menos nociva que outros tipos de bebidas alcoólicas.
MITO.
Uma lata de cerveja, uma taça de vinho ou um martelinho de cachaça são
igualmente nocivos. A única coisa que varia é a quantidade.

O problema não é beber, e sim misturar.
MITO.
Misturar cerveja, vinho, cachaça e etc., vão é acabar com seu estômago e
fígado, mas não são mais prejudiciais do que beber apenas um tipo de bebida.
Álcool é álcool.

Uma ducha fria, café bem forte e ar fresco te deixarão sóbrio.
MITO.
Somente o tempo vai eliminar o álcool de seu organismo. Seu organismo levará
aproximadamente uma hora para eliminar a maior parte do álcool presente em
uma cerveja, por exemplo. A ducha fria pode, no máximo, te manter acordado,
mas o álcool não sairá de seu corpo.

Café te deixa acordado o suficiente para dirigir após beber.
MITO.
Dê uma xícara de café à um bêbado e a única coisa que você terá é um bêbado
acordado. A energia dada pela cafeína não é capaz de mantê-lo alerta
e recuperar a velocidade na tomada de decisões perdidas com o consumo de
álcool.

"Eu bebo apenas cerveja e não tenho problemas para dirigir."
MITO.
Basta apenas uma latinha de cerveja e sua percepção de distância e
velocidade já ficam alteradas. Veja a relação abaixo:

*
0,2 a
0,3g/l (1 copo cerveja, 1 cálice pequeno de vinho, 1 dose uísque ou
de outra bebida destilada): As funções mentais começam a ficar
comprometidas. A percepção da distância e da velocidade são
prejudicadas.
*
0,31 a
0,5g/l (2 copos cerveja, 1 cálice grande de vinho, 2 doses de bebida
destilada): O grau de vigilância diminui, assim como o campo visual.
O controle cerebral relaxa, dando a sensação de calma e satisfação.
*
0,51 a
0,8g/l (3 ou 4 copos de cerveja, 3 copos de vinho, 3 doses de
uísque): Reflexos retardados, dificuldades de adaptação da visão a
diferenças de luminosidade;superestimação das possibilidades e
minimização de riscos; e tendência à agressividade.
*
0,81 a
1,5g/l (grandes quantidades de bebida alcoólica): Dificuldades de
controlar automóveis; incapacidade de concentração e falhas de
coordenação neuromuscular.
*
1,51 a
2g/l (grandes quantidades de bebida alcoólica): Embriaguez, torpor
alcoólico, dupla visão.
*
2,1 a
5g/l (grandes quantidades de bebida alcoólica): Embriaguez profunda.
*
acima
de 5g/l (grandes quantidades de bebida alcoólica): Coma alcoólico.

Fonte: Detran.

"Se eu bebo, eu compenso dirigindo mais devagar e em segurança."
MITO.
Beber e dirigir não é seguro, não importa sua velocidade. Na verdade, se
dirigir devagar demais pode acabar atrapalhando o trânsito e causar
acidentes de qualquer maneira.

Comer bem antes de beber vai te manter sóbrio.
MITO.
Beber com o estômago cheio vai apenas atrasar a absorção de álcool na sua
corrente sanguínea, mas não impedi-la. Comer antes de beber não vai
impedi-lo de ficar bêbado.

Cada um reage de maneira diferente ao consumo de álcool.
VERDADE. 
Quem nunca ouviu falar que "Fulano é que nem Miojo! Cozinha em três minutos!"? Muitos fatores
influenciam ao modo com que cada um reage ao álcool: peso, metabolismo,
sexo, etc.… Uns toleram mais, outros menos.

É possível enganar o bafômetro colocando pedras de gelo na boca antes de
assoprar o aparelho. O gelo libera hidrogênio e faz com que o álcool não
seja percebido pelo medidor.
MITO.
Para começar, gelo não libera hidrogênio ao derreter. Nem mesmo sua
associação com a Coca-cola irá liberar algo além de água e gás carbônico.
Não há qualquer embasamento químico para esta afirmação.

É possível enganar o bafômetro usando alguns truques simples: chupar pastilhas
de menta extra-fortes, comer cebola, beber anti-séptico bucal ou colocar uma
moeda na boca após beber.
MITO.
Até mesmo os MythBusters já fizeram estes testes e comprovaram que nenhum truque é
capaz de enganar o bafômetro. Aliás, o anti-séptico bucal é capaz de
aumentar a concentração de álcool no sangue caso ingerido.

O bafômetro não é um instrumento preciso.
VERDADE. 
O bafômetro faz apenas um
estimativa da concentração de álcool em seu sangue, porém é suficiente para
determinar se uma pessoa está embriagada ou não, mesmo com uma margem de
erro de até 30%.

O "bafo" de álcool é o que determina se alguém está bêbado ou não.
MITO.
Na verdade, não é o álcool que causa o mau hálito (o famoso bafo-de-onça)
e sim as substâncias que compõe as bebidas alcoólicas. O cheiro do álcool
puro é quase imperceptível pelas pessoas.

Resumindo:


Não adianta, a única maneira de passar no teste do bafômetro é não bebendo.
Nenhum truque vai fazê-lo escapar de uma multa/prisão caso seja pego ao
dirigir embriagado, como prova a manchete abaixo:

No Canadá, um homem acusado de conduzir seu veículo sob a influência do álcool
encheu a boca de fezes em uma tentativa fracassada de enganar o
bafômetro da polícia.

O homem foi detido no último domingo pela polícia de South Simcoe, depois que o seu
caminhão foi obrigado a parar na Rodovia Provincial 11 em Stroud, Ontário,
Canadá.

A caminho da estação de polícia, o homem de 59 anos vomitou, urinou, e defecou no
carro policial. O sargento James Buchanan disse que ao chegar à estação, o
preso encheu as mãos com seus próprios resíduos e colocou na boca, com a
intenção de enganar a máquina de bafômetro.

Todavia, mesmo assim, a máquina registrou em duas leituras que o homem tinha mais do
que o dobro do limite permitido de álcool no sangue.

O homem foi autuado por ter guiado seu veículo embriagado e acima do limite de
velocidade. Ele foi solto sob a condição de aparecer em Bradford, tribunal
de Ontário no dia 12/05/2005.

Fonte:
Ian Robertson Potty-mouth man can't fool science Toronto Sun March 30, 2005
WikiNews

Estas dicas recebi em mensagens pelo Orkut e foram acrescentadas algumas pesquisas.

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